Um Patuá, entre Charles de Gaulle e Georges Pompidou

Uma bioconversa com António Alves Gomes.

António Alves Gomes, utente da Casa Sacerdotal da Diocese de Viana do Castelo, nasceu no lugar das Neves, Freguesia de Mujães, Viana do Castelo, no ano de 1932. Com uma infância marcada pelo trabalho árduo e pela pobreza, desde muito cedo, ajudava o pai com os animais e realizava diversas tarefas para sustentar a família. Mesmo sem acesso à educação formal, aprendeu a ler mais tarde com a ajuda de amigos e colegas. Durante a juventude, trabalhou em várias regiões de Portugal como pedreiro e aprendeu uma linguagem própria, “o patuá”, do qual é hoje rara testemunha. Emigrou e chegou a conhecer Charles de Gaulle e Georges Pompidou enquanto trabalhava na reconstrução de sumptuosos palácios parisienses. Casou com Irene, com quem partilhou cinquenta anos de casamento, enfrentando juntos os desafios da vida, toda ela um testemunho que se desenrola como um novelo.

Ler Mais

 

Envie uma mensagem a esta Incrível Pessoa Comum!


Um comentário a “Um Patuá, entre Charles de Gaulle e Georges Pompidou”

  1. Avatar de Manuel Domingues
    Manuel Domingues

    Tenho sido confidente de conversas como as aqui relatadas. O António tornou-se um homem daqueles que “sobem a pulso”, curioso de saber sempre mais, duma sensibilidade extraordinária. Dominou a arte de criar canários, de cuidar de colmeias com imensa sabedoria, entrando no chamado “segredo da abelha”. Foi jogador de futebol, ainda hoje domina os âmbitos da bola, quer a nível nacional quer internacional. Há “pessoas comuns” que, com outras oportunidades, seriam pessoas de alta ciência!

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *